Gestão de pessoas no Terceiro Setor evolui e atrai profissionais qualificados

Cada vez mais, profissionais de diversas áreas de atuação e altamente qualificados estão fazendo a transição do mundo corporativo para o Terceiro Setor. Neste momento em que vemos com clareza os efeitos de graves problemas como a desigualdade social e as mudanças climáticas, essas pessoas buscam trabalhar por um propósito: fazer do mundo um lugar melhor. E há muito trabalho a ser feito! Engenheiros, advogados, economistas, administradores, comunicadores, profissionais de RH, TI, operações, cientistas, profissionais da saúde e educação… Todos podem usar sua expertise em prol de ações e projetos que buscam responder aos maiores desafios da atualidade.

Por tudo isso, a política de gestão de pessoas das organizações sociais tem evoluído muito nos últimos anos, buscando atrair bons profissionais comprometidos com a causa em que a entidade está envolvida. O Terceiro Setor ainda sofre com muita informalidade e um mindset orientado a projetos que prejudica a continuidade e evolução de carreira dentro de uma determinada organização, com alto turnover. Mas as políticas de gestão de pessoas são fundamentais para que projetos sejam bem-sucedidos, e as organizações sociais estão entendendo isso.

Capacitação profissional também evolui

A capacitação do profissional do Terceiro Setor acompanha essa tendência, com muitos cursos e formações de alto nível sendo oferecidos, aliando uma sólida base teórica a muita experiência prática. A especialização em Captação em Recursos é a mais procurada pelas OSs, afinal é uma atividade crucial para a continuidade das operações e sustentabilidade financeira de entidades sem fins lucrativos. Mas organizações de todos os portes e áreas de atuação precisam de profissionais capacitados em marketing e comunicação, jurídico, administração, gestão de projetos e muitas outras especialidades.

Além da capacitação especializada, esses profissionais precisam ter uma visão macro do processo de ações sociais e, acima de tudo, esse senso de propósito e vontade de mudar o mundo. Ainda melhor se essa visão se traduzir em comprometimento com uma causa concreta e bem definida: educação, direitos humanos, geração de emprego e renda, empreendedorismo… O importante é juntar todos que têm essa vontade de transformar e criar sinergias!

Desenvolver competências e dar autonomia fazem a diferença

Uma boa gestão de pessoas no terceiro setor geralmente busca desenvolver competências e inteligência emocional, criar times com habilidades que se complementam e trabalhem bem em equipe, e dar autonomia e capacidade de decisão (decision-making) para que as pessoas se sintam empoderadas e percebam que seu trabalho faz a diferença. Trabalhar com base em metas e resultados, e oferecer uma compensação adequada aos objetivos alcançados, se preocupando com o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal do colaborador, também são boas políticas de gestão de pessoas que podem ser aplicadas ao terceiro setor.

A oportunidade de construir um plano de carreira, com crescimento dentro da organização, e o oferecimento de benefícios diferenciados e que realmente sejam relevantes para o colaborador, como bônus por resultados, licença maternidade e paternidade estendida, horários flexíveis e home-office, são outras políticas bem-sucedidas nas empresas e que podem ser adotadas nas organizações sociais.

É muito bom que os profissionais de alto nível queiram trabalhar com um propósito e que as organizações sociais estejam aprendendo a atraí-los e retê-los! Este é um passo essencial para de fato construirmos esse mundo melhor que todos queremos!

Para saber mais:
Guia de Gestão de Pessoas no Terceiro Setor

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